sábado, fevereiro 17, 2024

Teóricos da história da arte, arte educadores e artistas plásticos do Brasil contemporâneo.

Que se dedicam a estudar, analisar e interpretar as manifestações artísticas do país e da Arte Colonial até os dias atuais.

  1. Ana Gonçalves Magalhães
  2. Ana Mae Barbosa
  3. Ana Maria Tavares Cavalcanti
  4. Annateresa Fabris
  5. Aracy Amaral
  6. Celestin Freinet
  7. Fernado Cocchiarale
  8. Frederico Morais
  9. Lucia Gouvêa Pimentel
  10. Paulo Freire
  11. Paulo Knauss
  12. Walter Zanini 

1 - Ana Gonçalves Magalhães é historiadora da arte, professora livre-docente, curadora e diretora do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP). Ela se destaca por suas pesquisas sobre a arte brasileira e latino-americana, especialmente sobre o modernismo, o neoconcretismo, a arte popular e a arte urbana.

Um dos vários pilares icônicos da arquitetura moderna brasileira aplicados no edifício do MAC USP em São Paulo

2 - Ana Mae Barbosa é historiadora, crítica e curadora de arte, considerada uma pioneira da arte-educação no Brasil, por introduzir o método do ensino da arte por meio da apreciação de imagens, baseado na proposta de Edmund Feldman. Ela é autora de vários livros sobre arte-educação, como “A imagem no ensino da arte”, “Inquietações e mudanças no ensino da arte” e “Tópicos utópicos”. Ela também foi diretora do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP) e professora em diversas instituições, como a Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), a Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Metodologia aplicada pela Professora Ana Mae Barbosa uma Proposta Triangular do Ensino da Arte - Ler, Contextualizar e Fazer

3 - Ana Maria Tavares Cavalcanti é professora de História da Arte na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ela é especialista em pintura brasileira do século XIX e nas relações entre arte e política. Ela realizou seu doutorado na Universidade de Paris (Panthéon-Sorbonne) sobre os artistas brasileiros que receberam prêmios de viagem à Europa no final do século XIX.

José Joaquim da Rocha A flagelação The flagellation c. 1786, Museu de Arte da Bahia

4 - Annateresa Fabris é historiadora, crítica e professora de arte, que se especializa em temas como a arte e a cultura visual no Brasil, a arte e a política, a arte e a identidade nacional, a arte e a memória, a arte e a cidade.

Baile na Roça de Cândido Portinari foi o título escolhido por Portinari para a primeira tela na qual retratou o Brasil. A obra foi reconhecida como sua primeira obra de arte e também foi a primeira tela que o artista vendeu. Na composição ele pinta uma típica festa popular no interior de São Paulo, Brodósqui no estilo do Modernismo por volta de 1924 Óleo sobre tela 97cm x 134cm 

5 - Aracy Amaral é historiadora, crítica e curadora de arte, que se destaca por suas pesquisas sobre a arte brasileira e latino-americana, especialmente sobre o modernismo, o neoconcretismo, a arte popular e a arte urbana.

A Lua de Tarsila do Amaral foi comprada pelo MoMA, considerada um dos marcos da pintura antropofágica no Brasil, custou cerca de 20 milhões de dólares, pintura estilo modernista óleo sobre tela de 1928 com tamanho de 110 cm x 110 cm

6 - Celestin Freinet foi um pedagogo e pedagogista anarquista francês, que desenvolveu uma proposta pedagógica inovadora e socialista, baseada na cooperação, na expressão livre e na experimentação. Ele é considerado uma das principais referências da pedagogia do século XX e sua obra continua a influenciar a educação atualmente.
Freinet nasceu em 1896 em Gars, uma pequena aldeia no sul da França. Ele teve uma infância pobre e uma educação escolar tradicional e autoritária, que o marcou negativamente. Em 1915, ele foi recrutado pelo exército francês para lutar na Primeira Guerra Mundial, onde sofreu uma grave lesão pulmonar causada por gases tóxicos. Essa experiência o tornou um pacifista convicto e um crítico do sistema social e político vigente.
Em 1920, ele iniciou sua carreira como professor de escola primária, antes mesmo de concluir o curso normal. Foi nessa época que ele começou a criar e aplicar seus métodos de ensino, que visavam tornar a escola mais moderna, democrática e popular. Ele se inspirou nas ideias da Escola Nova, mas também criou suas próprias técnicas, como a imprensa escolar, a correspondência interestadual, o texto livre, a ficha de autoavaliação, o plano de trabalho, a aula-passeio, a biblioteca de trabalho, entre outras. Ele também fundou uma cooperativa de professores, que deu origem ao Movimento da Escola Moderna na França.
Em 1926, ele se casou com Élise Lagier-Bruno, uma artista plástica que se tornou sua parceira de vida e de trabalho. Juntos, eles fundaram a Escola Freinet, em Vence, onde aplicaram seus princípios pedagógicos e educaram sua filha, Madeleine Freinet. Eles também publicaram vários livros e revistas sobre arte-educação, como “A pedagogia do bom senso”, “A educação pelo trabalho” e “A arte e a criança”. Eles enfrentaram muitas dificuldades e perseguições por parte das autoridades educacionais, religiosas e políticas, que viam sua pedagogia como uma ameaça à ordem estabelecida.
Freinet morreu em 1966, em Vence, deixando um legado de mais de 100 obras publicadas em cerca de 25 idiomas. Sua pedagogia continua a ser praticada e estudada em vários países do mundo, inclusive no Brasil, onde existem diversas escolas e associações que seguem seus princípios. Ele é reconhecido como um dos maiores educadores franceses do século XX e um dos precursores da educação popular e libertária.

Célestin Freinet publica o livro A imprensa na escola L'imprimerie à l' école. O professor francês, cuja pedagogia está na base do Movimento da Escola Moderna, foi um dos precursores da Educação para os Mídia, ao promover a produção mediática junto dos seus alunos e ao reconhecer a sua importância no processo de aprendizagem e na descoberta do mundo

7 - Fernando Cocchiarale é artista plástico, crítico e curador de arte, que se dedica ao estudo e à divulgação da arte contemporânea brasileira, especialmente da arte conceitual, da arte tecnológica e da arte participativa. Ele é autor de livros como “Abstracionismo geométrico e informal: a vanguarda brasileira nos anos 50”, “Arte brasileira hoje” e “Arte e tecnologia”. Ele também foi diretor do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ) e professor em diversas instituições, como a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), a Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Mário Miranda (Bros) QUANTOS DIAS EU TENHO ATÉ QUE ME ACERTEM NA RUA? fotoperformance, 2019 registro de Marlon Diego


Sem título, performance, 2018 registro do Estúdio Orra de Aoru Aura


Quando foi que oxum virou sh1v4 gif biarritzzz avatarônimo de Beatriz Rodrigues registro-de-tela de trabalho de 2015 com link morto

8 - Frederico Morais é crítico, curador e professor de arte, que se notabiliza por sua atuação junto aos movimentos de vanguarda da arte brasileira, como a arte conceitual, a arte povera, a arte postal, a arte ambiental e a arte participativa.

Hélio-Oiticica-Nildo-da-Mangueira-com-Parangolé-768x1189

9 - Lucia Gouvêa Pimentel é artista plástica, educadora e pesquisadora, que se especializa em temas como a arte e a infância, a arte e a educação, a arte e a cultura popular, a arte e a inclusão social. Ela é autora de livros como “Arte na escola: uma proposta triangular”, “Arte e educação: encontros e desencontros” e “Arte e infância: linguagens”. Ela também foi coordenadora do Centro de Arte-Educação do Museu de Arte da Pampulha (MAP) e professora em diversas instituições, como a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e a Fundação de Educação Artística (FEA).


10 - Paulo Freire foi um educador e filósofo brasileiro, considerado um dos maiores pedagogos do mundo e o Patrono da Educação Brasileira. Ele desenvolveu uma pedagogia crítica, dialógica e problematizadora, que visava conscientizar os alunos para que eles pudessem transformar a realidade que os oprime. Ele também criou um método de alfabetização de adultos que busca desenvolver essa consciência crítica no momento da alfabetização. Ele é autor de vários livros, como “Pedagogia do Oprimido”, “Educação como Prática da Liberdade” e “Pedagogia da Autonomia”. Ele recebeu diversos prêmios e títulos, como o Prêmio UNESCO da Educação para a Paz e o Doutor Honoris Causa de mais de 40 universidades. Ele morreu em 1997, em São Paulo, vítima de um infarto.

Professor Paulo Freire um dos principais intelectuais da educação no Brasil e no mundo foi um dos mais profícuos pensadores da educação

11 - Paulo Knauss é um historiador, professor, crítico e curador de arte, que se destaca por suas pesquisas sobre as relações entre arte, imagem e cultura visual, bem como, história, memória e patrimônio cultural. Ele é doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), onde integra o Laboratório de História Oral e Imagem. Ele foi diretor do Museu Histórico Nacional (MHN) de 2015 a 2020 e do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (APERJ) de 2007 a 2014. Ele é autor de vários livros e artigos sobre arte e história, como “Imaginária urbana e poder simbólico: escultura pública no Rio de Janeiro e Niterói” e “Cores da paisagem - Nápoles-Rio no olhar de artistas italianos”. Ele também realiza curadoria de exposições, como “Imagens que não se conformam”, que está em cartaz no Museu de Arte do Rio (MAR). Museu de arte contemporânea de Niterói (MAC).

Memórias do Subúrbio Carioca

12 - Walter Zanini é doutor em História, professor do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisador do Laboratório de História Oral e Imagem. Ele desenvolve pesquisas sobre as relações entre arte, imagem e cultura visual, bem como, história, memória e patrimônio cultural. Ele foi diretor do Museu Histórico Nacional (MHN) de 2015 a 2020.

Confirmado! É arte de Paulo Bruscky 1977

Para que serve a arte? Paulo Bruscky performance 1978


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